A periferia está no mapa
Guia de Mapeamento Popular contribui para identificar os desafios das comunidades brasileiras que os mapas não mostram
15 AGO 2025 - 12H23 • Por Wilson LopesO Ministério das Cidades acaba de lançar o ‘Guia de Mapeamento Popular’, com objetivo de orientar a população, sociedade civil organizada, assessorias técnicas, pesquisadores e gestores públicos no uso do ‘Mapa das Periferias’ e na realização do ‘Mapeamento Popular’.
O guia chega como ferramenta para que as lideranças, moradores possam colocar suas comunidades no Mapa das Periferias, fortalecendo a atuação da própria população local na luta pelo direito à cidade e pela transformação de seus territórios, bem como para subsidiar a formulação de políticas públicas voltadas a elas.
O Guia foi dividido em quatro capítulos que falam sobre o processo de urbanização e periferização no Brasil e o conceito de potencialidades; a importância do mapeamento popular; o passo a passo para o mapeamento popular e os resultados a serem colhidos.
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Mapa das Periferias
O Mapa das Periferias é uma plataforma interativa, criada para subsidiar a formulação de políticas públicas a partir e para os territórios periféricos. Atualmente, reúne mais de 3 mil iniciativas cadastradas.
Ele reúne dados sobre as ações da Secretaria Nacional de Periferias como os territórios percorridos pela Caravana das Periferias, coletivos organizados reconhecidos pelo Prêmio Periferia Viva e atuação do Programa Periferia Viva, além de informações de outras áreas como saúde, educação e assistência social; dados sobre favelas e comunidades urbanas do IBGE; e, principalmente, informações inéditas sobre as iniciativas e potencialidades desses territórios.
Mapeamento Popular
O Mapeamento Popular é um instrumento de automapeio que apresenta as potencialidades e vulnerabilidades dos territórios a partir do olhar coletivo de quem vive nesses espaços. Ele aponta caminhos possíveis para fortalecer as lideranças comunitárias em suas lutas nos territórios. A partir desse processo, as comunidades podem se mobilizar, fortalecer sua organização local e ampliar sua capacidade de incidência política em diferentes escalas, contribuindo para a construção de políticas públicas mais sensíveis às realidades vividas nas periferias.
Com informações do Ministério das Cidades.
@ministeriocidades
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