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Prosperidade

Goiás alcança menor desemprego em 12 anos

O rendimento médio real mensal dos trabalhadores goianos atingiu R$ 3.437, o maior valor da série histórica

18 AGO 2025 - 10H26 • Por Wilson Lopes
O resultado indica que a economia estadual cria mais empregos e consegue incluir cada vez mais trabalhadores no mercado formal - Secom/GO

No segundo trimestre de 2025, Goiás alcançou 3,89 milhões de pessoas ocupadas, o maior contingente desde o início da série histórica, com crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior. O resultado indica que a economia estadual cria mais empregos e consegue incluir cada vez mais trabalhadores no mercado formal. Já a taxa de desemprego caiu para 4,4%, a menor em 12 anos.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB).

O avanço foi impulsionado por quase todos os setores da economia. O destaque vai para o comércio, que registrou alta de 6,5%, somando 820 mil vagas, o terceiro maior crescimento entre as unidades da federação. O setor de serviços também alcançou recorde, com 2,01 milhões de trabalhadores.

A indústria apresentou expansão de 1,3%, totalizando 478 mil ocupados, enquanto a agropecuária avançou 1,7%, empregando 265 mil pessoas, reafirmando a relevância do campo para a economia estadual. Apenas o setor da construção teve retração, com queda de 1,6% e 316 mil trabalhadores.

Desemprego em queda

A taxa de desocupação caiu para 4,4%, patamar inferior à média das economias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 4,9%. No ranking nacional, Goiás ocupa a nona posição entre as menores taxas do país e está 1,4 ponto percentual abaixo da média brasileira (5,8%).

Esse é o menor índice de desemprego registrado no estado em aproximadamente 12 anos. Em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 0,9 ponto percentual; na comparação anual, 0,8 ponto percentual.

Além de mais postos de trabalho, os goianos também viram seus rendimentos crescerem (Secom/GO)

Renda e massa salarial

Além de mais postos de trabalho, os goianos também viram seus rendimentos crescerem. O rendimento médio real mensal atingiu R$ 3.437, o maior valor da série histórica, com alta de 2,6% frente ao trimestre anterior. O aumento do número de ocupados e dos salários fez a massa salarial alcançar R$ 13,3 bilhões, outro recorde.

Informalidade e desalento

A taxa de informalidade recuou para 35,0%, a menor já registrada. Já o desalento, indicador que mede o percentual de pessoas que desistiram de procurar emprego, caiu para 0,9%, colocando Goiás com a terceira menor taxa do país.

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