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20 mil equipamentos de vigilância

Rio instala supercâmeras inteligentes que identificam 3 mil situações simultaneamente

A tecnologia amplia a capacidade e a qualidade da produção de provas e evidências das investigações e contribui para a melhoria da segurança pública na cidade

23 OUT 2025 - 11H30 • Por Douglas Corrêa, Agência Basil.
Atualmente, o parque tecnológico do Rio reúne mais de 5 mil câmeras distribuídas na cidade; até o fim deste ano, o sistema contará com mais de 3 mil supercâmeras, e a meta é instalar 15 mil supercâmeras até 2028 - Jorge Pex/Prefeitura do Rio
Supercâmeras da Civitas ampliam a capacidade de monitoramento e reforçam o apoio às forças de segurança

A prefeitura do Rio instalou as primeiras câmeras da Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública (Civitas), para analisar milhares de situações simultâneas e realizar buscas criminais por imagem em segundos.

Até 2028, a cidade vai contar com 20 mil câmeras de vigilância e monitoramento próprias. Destas, 15 mil serão as chamadas supercâmeras. Elas representam um salto tecnológico no monitoramento. As câmeras proporcionarão melhoria de qualidade e ampliarão o apoio que o município já presta às forças de segurança e ao sistema de Justiça, com dados, inteligência e tecnologia de ponta.

As novas câmeras utilizam inteligência artificial para interpretar vídeos em tempo real e gravados e ainda cruzar informações visuais, como tipo de veículo, cor, direção, acessórios e características de vestimenta, para identificar comportamentos suspeitos, reconstruir trajetos, analisar, identificar e rastrear dinâmicas criminais complexas com precisão.

A tecnologia amplia a capacidade e a qualidade da produção de provas e evidências das investigações e contribui para a melhoria da segurança pública na cidade.

Enquanto o olho humano consegue ver no máximo três situações ao mesmo tempo, as câmeras têm capacidade para identificar 3 mil situações diferentes simultaneamente. As supercâmeras estão sendo testadas com padrões recorrentes em dinâmicas criminais, como roubos, furtos, motos em calçadas e veículos na contramão. Também são analisadas imagens que ajudam a identificar e monitorar pessoas e veículos suspeitos.

A busca criminal por imagem é a tecnologia que permite localizar pessoas, veículos ou objetos específicos em registros de vídeo. Diferentemente do reconhecimento facial, a ferramenta realiza buscas descritivas, cruzando características visuais, reduzindo o tempo de apuração e aumentando a eficiência das investigações.

Atualmente, o parque tecnológico do Rio reúne mais de 5 mil câmeras distribuídas em todas as regiões da cidade que compõem o cerco eletrônico. Até o fim deste ano, o sistema contará com mais de 3 mil supercâmeras. A meta é instalar 15 mil supercâmeras até 2028. Com isso, a cidade do Rio terá 20 mil câmeras próprias.

Todas as entradas e saídas da cidade serão monitoradas e, nas principais vias de acesso, serão instalados pórticos, que serão portais de monitoramento. Além do avanço tecnológico, a central iniciou a padronização visual das câmeras da cidade, com novas cores e identidade que reforçam a presença da prefeitura do Rio e tornam o monitoramento mais visível.

Com informações da Agência Brasil.

@prefeitura_rio