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Pará, Goiás e Santa Catarina lideram índice de atividade econômica do Banco Central

Indicador utiliza dados de setores econômicos como a pecuária, construção, serviços, educação, saúde, administração e seguridade social

30 DEZ 2025 - 12H36 • Por Wilson Lopes
Trabalhador atua em linha de produção industrial em Goiás, setor que impulsiona o crescimento da economia - Edinan Ferreira/Governo Goiás

Com o objetivo de contribuir para a análise conjuntural e formulação de políticas públicas da economia de cada região, o Banco Central acaba de divulgar o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), calculado para as cinco regiões e para 13 estados do país (AM, BA, CE, ES, GO, MG, PA, PE, SP, RJ, RS, SC).

No mês de outubro, o IBCR apontou crescimento de 7% no Rio de Janeiro, seguido por Amazonas (5,7%), Goiás (4,7%), Bahia (4%) e Santa Catarina (3,1%). A média nacional foi de 2,6%. 

No acumulado do ano, o Pará lidera o ranking, com crescimento de 4,9%, seguido por Goiás (4,8%), Santa Catarina (4,7%), Espírito Santo (3,9%) e Paraná (3,5%). A média nacional foi de 2,8%. 

Entre as regiões, a Centro-Oeste puxou o crescimento anual do IBCR, com 5,8%. A Norte acumulou 3,4%, seguida por Sul, 2,9%; Nordeste, 2,1%; e Sudeste, 1,6%. A média nacional foi de 3,2%.

Setores econômicos

Com periodicidade mensal, o IBCR utiliza indicadores de setores econômicos como a pecuária; construção; atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares; educação e saúde privadas; e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social.

Como fonte de pesquisa, o IBCR utiliza o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Contas Nacionais (CN), Contas Regionais (CR), pesquisas estruturais – e a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP).

“Além de fornecer informações sobre flutuações econômicas das regiões, o acompanhamento do indicador ao nível regional contribui para o melhor entendimento da evolução da atividade econômica nacional”, destaca Ricardo Sabbadini, Chefe do Departamento Econômico do BC.

Com informações do Banco Central.
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