35,7% dos homens brasileiros já são ou ficarão carecas
Em um ranking com 47 países, o Brasil ficou na 22ª posição entre os povos mais carecas do mundo
28 ABR 2025 - 14H26 • Por Wilson LopesA plataforma on-line Medihair, especializada em tratamentos de queda de cabelo, com mais de 100.000 usuários mensais, realizou um estudo para elaborar um padrão masculino de calvície e como ela afeta milhões de homens em todo o mundo.
O estudo ouviu 4.284 pessoas e identificou os 47 países mais calvos do mundo, revelando que a percentagem de queda de cabelo masculina pode variar significativamente de um país para outro por uma série de razões, incluindo genética, estilo de vida e fatores ambientais.
Conforme a pesquisa, os cinco países com a maior porcentagem de queda de cabelo masculina estão todos localizados na região ocidental, com Espanha (44,5%), Itália (44,3%) e França (44,2%) na liderança. No geral, os países ocidentais representam aproximadamente a metade da lista.
Os dados também revelam que a queda de cabelo não se limita apenas aos países ocidentais. “É uma preocupação mundial, com países de diferentes regiões, como a América do Sul (Brasil e Argentina), o Oriente Médio (Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos), a Ásia (Japão e Índia), a África (África do Sul e Egito) e até mesmo a Rússia, apresentando porcentagens significativas de perda de cabelo masculino”, demonstra o estudo.
Ocidente mais calvo
Segundo a pesquisa, o mundo ocidental apresenta taxas mais altas de calvície de padrão masculino em comparação com outras regiões devido a vários motivos, que incluem:
Genética: pesquisas demonstraram que os caucasianos são geneticamente mais predispostos a sofrer de queda de cabelo de padrão masculino.
Hábitos alimentares: a dieta desempenha um papel crucial na saúde dos cabelos. Muitas pessoas no Ocidente consomem muita carne e alimentos processados que não contêm as vitaminas e os minerais essenciais necessários para o crescimento saudável dos cabelos.
Deficiências de nutrientes: de acordo com estudos, deficiências de vitaminas B12, D e outras também podem levar à queda de cabelo. Esses tipos de deficiências de nutrientes são mais comuns nas populações ocidentais.
Fatores de estilo de vida: altos níveis de estresse, hábitos sedentários e exposição limitada à luz solar também podem contribuir para a queda de cabelo nos países ocidentais.
Perfil etário: os países ocidentais tendem a ter populações um pouco mais velhas, em média, o que pode contribuir para taxas mais altas de calvície. Por exemplo, no Reino Unido, a idade média dos homens é de 40 anos. Enquanto isso, alguns países asiáticos com índices mais baixos de calvície, como a Indonésia e a Índia, costumam ter uma população mais jovem.
A origem étnica influencia a calvície?
A alopecia androgênica é causada por uma sensibilidade genética à diidrotestosterona (DHT), um subproduto da testosterona. Por essa definição, a etnia desempenha um papel importante no surgimento da calvície masculina.
Por exemplo, estudos sugerem que os caucasianos, especialmente os homens do norte da Europa, têm maior probabilidade de apresentar calvície de padrão masculino em comparação com outras origens étnicas. Além de influenciar a genética, a etnia também pode ser um indicador das escolhas de estilo de vida e da dieta como resultado de diferenças culturais.
Deve-se observar que, embora a origem étnica desempenhe um papel na calvície masculina, ela é apenas uma peça do quebra-cabeça. Fatores hormonais e idade também são considerações importantes quando se trata de queda de cabelo em homens.
Comparação com outros estudos
Um estudo compilado pela “The World Population Review” identificou os “21 países mais calvos” do mundo. Uma observação importante foi a alta probabilidade de perda de cabelo em regiões com grandes populações caucasianas. Por exemplo, a República Tcheca teve a maior porcentagem de homens que sofrem de queda de cabelo, com mais de 40% da população masculina adulta afetada.
Outra pesquisa relevante do Trip Advisor Japan realizada em 2011 revelou que o Japão tinha o maior número de homens carecas entre os países asiáticos. Descobriu-se que aproximadamente 26,78% dos homens adultos no Japão sofrem de perda de cabelo durante a vida.
O estudo apontou que, em comparação com a Europa e a América do Norte, os países asiáticos geralmente apresentam índices mais baixos de calvície. Entretanto, apesar de estar em 14º lugar no ranking global, o Japão foi o país mais calvo entre as nações asiáticas.
A pesquisa também esclarece os fatores de dieta e estilo de vida como possíveis contribuintes para a queda de cabelo. Considera-se que o alto consumo de carne e a ingestão limitada de vegetais na República Tcheca afetam a saúde dos cabelos da população.
Assim como a pesquisa da Medihair, ambos os estudos encontraram uma alta percentagem de calvície masculina nas regiões da Europa e da América do Norte, além de alguns países asiáticos, como o Japão.
Quanto custa um transplante?
Nas últimas duas décadas, o preço médio dos transplantes capilares diminuiu consideravelmente. Uma das principais razões para a queda global dos preços é o avanço tecnológico e o aumento da concorrência.
Devido ao aumento da demanda, houve um grande crescimento na indústria de transplantes capilares, com mais médicos especializados neste campo e abrindo suas próprias clínicas.
Países como a Turquia são capazes de fabricar seus próprios equipamentos, o que significa que eles não precisam pagar taxas adicionais, como taxas de envio e importação. Eles também têm custos de mão-de-obra muito mais baixos do que países como os EUA, Reino Unido e Canadá. Estes fatores dão às clínicas em países como a Turquia a capacidade de cortar seus custos muito abaixo do que os EUA, Reino Unido e Canadá são capazes de fazer.
Ao comparar os custos médios dos transplantes capilares por país, a Medihair estima uma faixa global de preço de 14.298,49 USD (por volta de R$ 81.215,00).
Com informações, Medihair.
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