O Ministério das Cidades, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lançou o curso de ‘Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM)’, pensado para profissionais que buscam aprofundar seus conhecimentos em gestão territorial.
Os conteúdos são voltados para gestores públicos que lidam com o desenvolvimento de políticas de planejamento urbano, em especial as que estão dentro do âmbito das mudanças trazidas pela Reforma Tributária.
O curso está disponível na modalidade de ensino à distância, no Portal Capacidades. De acordo com o secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Tomé, as aulas abordam aspectos técnicos e a integração das diversas funções do território. “É uma excelente oportunidade para desenvolver habilidades que podem contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades”.
O curso é multidisciplinar e busca capacitar os servidores e técnicos para a transformação digital nos municípios, de modo que isso promova um desenvolvimento urbano mais integrado, inclusivo e resiliente às mudanças climáticas. A carga horária dele é de 40 horas e estará à disposição durante 30 dias.
Na segunda fase da parceria, a UFSC assumirá a responsabilidade pela capacitação regionalizada de professores de universidades e institutos federais, que atuarão como multiplicadores. Esses professores receberão treinamento para disseminar o conhecimento sobre o CTM em diferentes regiões do Brasil e facilitar a implementação do cadastro nos municípios.
O que é o Cadastro Territorial Multifinalitário?
O Cadastro Territorial Multifinalitário é uma ferramenta que organiza e sistematiza as informações sobre o território de um município, a fim de integrar diversos dados geoespaciais e administrativos em uma única base digital. O principal objetivo do CTM é servir de suporte para o planejamento e a gestão das políticas públicas municipais, especialmente em áreas como o desenvolvimento urbano, a tributação, a infraestrutura e o bem-estar social.
Ele é "multifinalitário" porque reúne diferentes tipos de dados, como uso do solo, propriedades, infraestrutura e recursos naturais, para atender às demandas das administrações públicas. Isso permite que essas informações sejam utilizadas de maneira integrada por várias áreas do governo e, consequentemente, facilitem a tomada de decisões e o gerenciamento dos recursos disponíveis.
Com informações, Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Cidades.
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