A área desmatada na Amazônia atingiu 5.796 km² de agosto de 2024 a julho de 2025, o que representa queda de 11,08% em relação ao período anterior, de agosto de 2023 a julho de 2024, segundo estimativa do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esta é a terceira menor taxa da série histórica, que começou a ser medida em 1988.
Fonte: PRODES - Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica Brasileira por SatéliteO Cerrado também manteve a tendência de retração. A taxa oficial de desmatamento para o período foi de 7.235,27 km², o que equivale a uma queda de 11,49% em relação ao período de agosto de 2023 a julho de 2024. É o segundo ano consecutivo de redução, após cinco de alta (2019 a 2023).
Fonte: PRODES - Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica Brasileira por SatéliteCom o resultado, foi evitada a emissão de 733,9 milhões de toneladas de CO2 por desmatamento na Amazônia e Cerrado desde 2022. O valor equivale às emissões relativas a 2022 de Espanha e França somadas.
Zerar o desmatamento até 2030
O governo federal tem o compromisso de zerar o desmatamento em todo o país até 2030. Entre as ações desenvolvidas estão a reestruturação da governança ambiental, com a criação de Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento para a Amazônia, o Cerrado e demais biomas brasileiros, e a retomada da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, que reúne 19 ministérios sob a presidência da Casa Civil e a secretaria-executiva do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
Outro eixo é a intensificação das ações de fiscalização e monitoramento por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com o apoio de outros órgãos como Inpe, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Na Amazônia, de 2023 a 2025, em comparação ao intervalo de 2020 a 2022, o Ibama ampliou a aplicação de autos de infração relacionados à flora em 81%, de multas, em 63%, e de embargos, em 51%, com crescimento de 49% da área embargada. No Cerrado, o órgão aumentou, no período, a aplicação de autos de infração relacionados à flora em 24%, de multas, em 130%, e de embargos, em 38%, com elevação de 26% da área embargada.
Já o ICMBio realizou, na Amazônia, de agosto de 2024 a julho de 2025, 312 ações de fiscalização e lavrou 1.301 autos de infração e 816 embargos em unidades de conservação federais. No Cerrado, foram realizadas 91 operações, 402 autos de infração e 218 embargos.
Em Paragominas, no Pará, o governo do Estado promove leilão de mais de dez mil m³ de madeira proveniente de processos autorizados, garantindo destinação legal e retorno à sociedade por meio de políticas públicas ambientais (Agência Pará)Municípios prioritários
No mesmo intervalo, foi registrada uma queda de 65,5% no desmatamento nos 81 municípios que fazem parte do Programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia (UcM), considerados prioritários pelo MMA para as ações de controle do desmatamento e incêndios florestais.
Entre os estados da Amazônia Legal que concentram as maiores taxas de redução, Tocantins apresentou diminuição de 62,5%; Amapá, de 48,15%; Acre, de 27,62%; Maranhão, de 26,06%; Amazonas, de 16,93%; Pará, de 12,4%; Rondônia, de 33,61%; e Roraima, de 37,39%. Foi identificado aumento de 25,06% em Mato Grosso.
No Cerrado, 77,9% do desmatamento ocorreu nos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que formam a região conhecida como Matopiba.
O Prodes utiliza imagens de satélites que possibilitam a elaboração da taxa anual de desmatamento (Agência Pará)Monitoramento
O Prodes utiliza imagens de satélites que possibilitam a elaboração da taxa anual de desmatamento, enquanto o sistema Deter emite alertas diários de tendências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia, Cerrado e Pantanal.
O mecanismo é fundamental para apoiar a fiscalização e o controle do desmatamento e da degradação florestal, realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Com informações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
@mmeioambiente @inpe.oficial @casacivilbr @icmbio @ibamagov @policiafederal @prf @funaioficial @minpovosindigenas @mdagovbr @mapa_brasil @governopara
Acesse o PRODES - Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite>>
Acesse a apresentação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)>>
Acesse o Programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais (UcM)>>
Acesse a relação dos 81 municípios do Programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia (UcM)>>
@@NOTICIA_GALERIA@@






