A tecnologia permite remover agentes causadores de doenças de veiculação hídrica, como a diarreia e a giardíase (@aguaevida.brasil)Uma parceria do governo federal com a ONG Água é Vida e o Instituto Alok deve ampliar o acesso à água potável para mais de 33 mil indígenas que vivem em 23 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) da Amazônia Legal e da região Centro-Oeste.
Nesses distritos, foram distribuídos 8,3 mil filtros com nanotecnologia a famílias que enfrentam escassez de água de qualidade, sobretudo durante períodos de seca severa.
O filtro distribuído é um dispositivo de fácil instalação, que pode ser acoplado a baldes ou garrafas PET. Ele é capaz de filtrar até 800 mililitros por minuto e entre 60 e 100 litros por dia. As famílias também receberam orientação para instalação e manutenção do equipamento.
A tecnologia utiliza membranas com poros de 0,1 micrômetro, permitindo a remoção de microrganismos que causam diarreia, disenteria, giardíase, infecções intestinais e vírus como rotavírus e norovírus.
O desempenho de cada filtro será acompanhado por meio de um aplicativo de celular que utiliza leitura de QR code para gerar relatórios georreferenciados. As informações coletadas incluem dados de qualidade da água, impactos na saúde e indicadores socioambientais das famílias atendidas.
O secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, afirmou que a ação reúne esforços para assegurar o acesso à água potável mesmo em situações críticas, prevenindo doenças e garantindo condições básicas de cuidado. Tapeba destacou ainda a importância do uso de tecnologias adequadas e do monitoramento contínuo para orientar intervenções rápidas e alinhadas às necessidades reais das comunidades.
“Recentemente, tivemos um surto de diarreia e vômito em crianças e idosos. Com a chegada desses filtros, nossa expectativa é que casos como esses diminuam. É um projeto muito importante para os nossos parentes e para as nossas famílias aqui da aldeia”, afirmou Tapeba.
O filtro distribuído é um dispositivo de fácil instalação, que pode ser acoplado a baldes ou garrafas PET, capaz de filtrar entre 60 e 100 litros de água por dia (Felipe Aleixo Baré-DSEI Manaus)Com informações da Agência Brasil.
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