O ‘Relatório de Tendências em Gestão de Pessoas – 2025’, produzido pelo Ecossistema Great People & GPTW, é reconhecido como uma bússola que orienta o comportamento corporativo frente às mudanças observadas nas esferas política, econômica e social, identificando o ânimo dos executivos e seu apetite a contratações e novos modelos de trabalho.
Nesta sétima edição, o Great Place To Work (GPTW) aprofundou a discussão e reservou um capítulo à Inteligência Artificial (IA) e seu uso nos processos e rotinas das empresas.
Segundo o relatório, com dados da McKinsey, 72% das empresas do mundo já adotam a IA no seu dia a dia, um crescimento expressivo se comparado a 2023, quando o mesmo instituto indicava 55%.
No Brasil, em 2024, 40% das empresas utilizavam a IA como ferramenta de rotina de trabalho; este ano, o número cresceu para 50%.

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Mas, em alguns estados da federação, a Inteligência Artificial encontrou terreno mais fértil para prosperar.
É o caso do Rio Grande do Norte, onde 73% das empresas locais já estão adotando o recurso para atividades pontuais. O Estado lidera o ranking nacional, à frente do Piauí (63%) e do Rio Grande do Sul (60%), que completam o pódio.
Em outros oito Estados, a metade ou a maioria das empresas também fazem o uso da ferramenta no dia a dia: Minas Gerais (53%), Pará (53%), Santa Catarina (53%), Espírito Santo (51%), Rio de Janeiro (51%), Paraíba (50%), Rondônia (50%) e Tocantins (50%). O Amazonas é o estado que apresenta o menor percentual de empresas utilizando a IA (32%).
Uso da Inteligência Artificial por Estado
1. Rio Grande do Norte (73%)
2. Piauí (63%)
3. Rio Grande do Sul (60%)
4. Minas Gerais (53%), Pará (53%) e Santa Catarina (53%)
7. Espírito Santo (51%) e Rio de Janeiro (51%)
9. Paraíba (50%), Rondônia (50%) e Tocantins (50%)
12. São Paulo (49%)
13. Distrito Federal (48%), Goiás (48%), Mato Grosso (48%) e Pernambuco (48%)
17. Paraná (47%)
18. Alagoas (45%) e Sergipe (45%)
20. Maranhão (43%)
21. Mato Grosso do Sul (41%)
22. Ceará (40%)
23. Bahia (33%)
24. Amazonas (32%)
Obs. O ‘Relatório de Tendências em Gestão de Pessoas’ não apresentou dados do Acre, Amapá e Roraima.
O relatório ‘Tendências’ da GPTW aponta que os setores que mais se adaptaram ao uso da Inteligência Artificial em atividades pontuais do seu dia a dia são Contabilidade (80%), Estética e Beleza (75%), Seguros (67%), Jurídico (62%), Agência/Mídia (62%), ONG/ Terceiro Setor (59%), Petróleo e Químico (55%), Saúde (51%), Serviços (51%), Financeiro (53%) e Siderurgia, Mineração e Metalurgia (50%), Tecnologia e Telecomunicações (50%).
A adaptação ao uso da IA tem sido mais difícil para alguns setores, como o caso de Governo e Órgãos Públicos, Saneamento e Meio Ambiente. Todos eles colocaram a opção: “estamos em fase de aprendizado para saber como usar melhor a IA” na primeira posição. Em Governo e Órgãos Públicos, 38% das empresas responderam sobre o processo de aprendizado, o que não atinge a metade dos respondentes participantes. Já no caso de Saneamento e Meio Ambiente (50%), a metade das organizações deste setor ainda está estudando e aprendendo como utilizar a IA no dia a dia. Nesses setores, a IA é mais frequente no Treinamento e Desenvolvimento das pessoas colaboradoras.
Como o RH de cada setor tem utilizado a IA em seus processos:
Governo/Órgãos Públicos
- Treinamento e desenvolvimento: 25%
- Recrutamento e seleção: 21%
- Admissão/demissão/controle de férias: 12,5%
Saneamento e Meio Ambiente
- Treinamento e desenvolvimento: 50%
- Avaliação de desempenho: 33%
- Diagnóstico e pesquisa de clima: 33%

Ainda não...
Para a GPTW, baseado em estudo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 44% das pessoas ainda não notaram a substituição da força de trabalho pela Inteligência Artificial. Esse percentual é muito próximo ao do ano passado, quando 46% faziam a mesma afirmação.
Para 28%, é provável que a empresa esteja utilizando a Inteligência Artificial como substituição para algumas funções (26% em 2024).
A maior alteração está nas pessoas que afirmam ser bastante perceptível a substituição de pessoas pela IA em algumas funções. Neste ano, 13% indicaram que essa é uma realidade, um índice 3,2% superior ao do ano passado.
Conforme a pesquisa, se os avanços tecnológicos promovem inseguranças em relação à estabilidade do trabalho para algumas pessoas, no caso da Inteligência Artificial, da automação ou da robotização, pelo menos metade dos entrevistados ainda não se preocupou se será substituído.
Com informações da Great Place To Work (GPTW).
@gptwbrasil @governodorn @governo_rs @governodopiaui @governo_do_amazonas @sebrae @sebraern
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