A Dinamarca é o menor país da Escandinávia e o 22º menor da Europa (42.955,6km²), sem incluir a Groenlândia e as Ilhas Faroé. Em qualquer lugar das 400 ilhas que compõem seu território, seus 5.999.677 habitantes jamais estarão a mais do que 50km de distância do mar.
Contudo, apesar de sua limitada extensão territorial (similar ao Estado do Rio de Janeiro: 43.750,4km²), desde antes dos vikings, a Dinamarca sempre foi uma superpotência marítima. Atualmente, 10% de todos os bens comercializados globalmente são transportados por contêineres dinamarqueses.
Para avançar por terra, duas grandes pontes construídas recentemente ajudaram a encurtar o caminho terrestre:
A ponte Great Belt (inaugurada em 1998), conta com 17 quilômetros de extensão e possui o terceiro maior vão livre do mundo, com 1.600 metros. Conecta as ilhas Zelândia e Fiónia (primeira e terceira ilhas mais povoadas da Dinamarca), atravessando o estreito de Grand Belt.
Já a ponte-túnel Øresund (inaugurada em 2000), com 15,9km de extensão, é a maior ponte rodoferroviária da Europa em altura, com altura do vão acima do nível da água (490 metros). Conecta a capital, Copenhague, a Malmö, na Suécia. O complexo rodoferroviário é composto por 3 partes: a ponte (7.845m), o túnel submarino (3.510m) e a ilha artificial de Pepparholm (4.055m).

Para reduzir ainda mais o tempo de transporte com toda a Europa, a Dinamarca está perfurando o maior túnel submerso do mundo, o Fehmarnbelt. A obra, de 18km de extensão, foi iniciada em 2021, prevista para ser concluída em 2029, e ligará a cidade dinamarquesa de Rødby à vila alemã de Puttgarden, que fica na ilha de Fehmarn, no Mar Báltico.
“É um projeto importante, que vai unir o norte ao sul da Europa”, diz Thomas Danielsen, ministro dos Transportes da Dinamarca.
Segundo a DW.Brasil, em junho de 2024, o rei da Dinamarca, Frederik 10, inaugurou o primeiro elemento de concreto que comporá o túnel. No total, serão 89 elementos, cada um de 42 metros de largura por 270 metros de comprimento, e pesando cerca de 70 mil toneladas.
O túnel economizará 160km de viagem para trens e carros e terá duas pistas para carros e caminhões em cada direção, e duas linhas ferroviárias. Quando ficar pronto, a ligação direta entre Hamburgo (Alemanha) e Copenhagen terá 330 quilômetros.
Ainda conforme a DW.Brasil, o custo estimado do túnel Fehmarnbelt e suas conexões é de cerca de 7,4 bilhões de euros (R$ 48 bilhões), financiado integralmente pela Dinamarca. A Alemanha investirá cerca de 800 milhões de euros para conectá-lo à rede alemã de rodovias e ferrovias. O pedágio por veículo de passeio deve custar cerca de 70 euros (R$ 453).

A felicidade mora aqui!
- A Dinamarca é frequentemente citada como um dos países mais felizes do mundo, ocupando o segundo lugar no ranking do Relatório Mundial da Felicidade.
- Os impostos dinamarqueses estão entre os mais altos do mundo. No entanto, o sistema de bem-estar social proporciona a todos um alto nível de seguridade social, oferecendo educação e acesso gratuito à saúde.
- Em 2016, o número de ciclistas atravessando o centro de Copenhague ultrapassou o número de carros pela primeira vez. E continua aumentando...
- A Dinamarca lidera o Índice de Percepção de Corrupção de 2019 como o país menos corrupto do mundo.
- A Dinamarca é o melhor país do mundo em governança digital, conforme o Índice de Desenvolvimento de Governo Eletrônico (EGDI) 2020 da ONU.
- 10,5% das pessoas que vivem na Dinamarca nasceram em um país estrangeiro.
- 41% da energia produzida no país advém do vento.
Com informações de Bruno Lupion Repórter, DW.Brasil; www.newcivilengineer.com
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