Em sua primeira audiência com jornalistas e representantes de grupos de mídia que trabalharam durante o conclave, o Papa Leão XIV fez um forte apelo sobre o fim das guerras, refletindo sobre o Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os pacificadores” (Mt 5,9), para exortá-los a uma “comunicação desarmada e desarmante” que comunique a paz.
“A paz começa em cada um de nós: no modo como olhamos, ouvimos e falamos dos outros; e, neste sentido, a maneira como comunicamos é de fundamental importância: devemos dizer ‘não’ à guerra das palavras e das imagens, devemos rejeitar o paradigma da guerra”, afirma o Papa Leão XIV.
Liberdade para jornalistas presos
O Sumo Pontífice aproveitou a oportunidade para reiterar “a solidariedade da Igreja com os jornalistas presos por buscar e relatar a verdade”, para os quais o Papa pediu a libertação.
“O sofrimento desses jornalistas presos desafia a consciência das nações e da comunidade internacional, convocando todos nós a salvaguardar o bem precioso da liberdade de expressão e de imprensa.”
Não ceda à mediocridade
O Pontífice pediu aos comunicadores que, diante dos desafios dos tempos difíceis que a humanidade vive, "não fujamos. Pelo contrário, pedem a cada um de nós, em nossas diversas funções e serviços, que nunca ceda à mediocridade".
E a Igreja em particular", disse o Papa, "deve aceitar o desafio do tempo e, da mesma forma, não pode haver comunicação nem jornalismo fora do tempo e da história. Como nos lembra Santo Agostinho: "Vivamos bem, e os tempos serão bons". “Nós somos os tempos” (Sermão 311).
O Sumo Pontífice aproveitou a oportunidade para reiterar “a solidariedade da Igreja com os jornalistas presos por buscar e relatar a verdade”, para os quais o Papa pediu a libertação (Vatican News)Criando cultura e ambientes humanos
O Papa Leão XIV destacou que “a comunicação, de fato, não é apenas a transmissão de informações, mas a criação de uma cultura, de ambientes humanos e digitais que se tornam espaços de diálogo e confronto”.
E recordando o Papa Francisco, o Papa Prevost reiterou o convite do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais: desarmemos a comunicação de todo preconceito, ressentimento, fanatismo e ódio; vamos purificá-lo da agressão.
“Desarmar e desarmar a comunicação nos permite compartilhar uma visão diferente do mundo e agir de forma consistente com nossa dignidade humana. Peço-vos que escolhais consciente e corajosamente o caminho da comunicação pacífica”, concluiu o Papa.
Com informações, Vatican News
@vaticannews.es
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