Uma iniciativa liderada pela indústria brasileira deve aumentar a participação do setor privado na COP30, marcada para 10 a 21 de novembro, em Belém, no Pará. Criada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a COP de Negócios Sustentáveis, ou Sustainable Business COP30 (SB COP), buscará boas práticas e casos de sucesso, entre mais de 40 milhões de empresas de 60 países participantes, para multiplicá-los.
A iniciativa está alinhada à governança da COP 30 e busca fortalecer o diálogo entre empresas e governos para influenciar políticas públicas e regulatórias, a partir de propostas empresariais de incentivos à descarbonização e à inovação sustentável, garantir a representatividade do setor privado na agenda climática, considerando a geração de insights e recomendações para o posicionamento do Brasil na COP, bem como criar um canal estruturado de colaboração público-privada, garantindo que o setor empresarial seja um parceiro estratégico na implementação dos compromissos climáticos do país.
A SB COP é estruturada em oito grupos de trabalho:
- Transição Energética
- Economia Circular e Materiais
- Bioeconomia
- Sistemas Alimentares
- Cidades Sustentáveis
- Financiamento e Investimentos para a Transição
- Habilidades Verdes
- Soluções baseadas na natureza
“A SB COP já nasce conectada com instâncias internacionais: agora, fazemos parte da Marrakech Partnership, plataforma da ONU que articula ações para acelerar a implementação do Acordo de Paris. Isso fortalece o papel do setor privado e dá continuidade ao legado de engajamento da indústria nas COP”, afirmou Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI.
Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, retirou 20 toneladas de leucena da Praia de Camboinhas e, ao invés de descartar no lixo, transformou a planta exótica em adubo, que foi usado no plantio das mudas utilizadas na restauração ecológica de restingas, ilhas e diversas áreas protegidas da cidade (Prefeitura de Niterói)A chamada pública da SB COP para submissão de projetos que colaborem com os compromissos climáticos globais está aberta. As propostas devem se enquadrar nas áreas prioritárias e demonstrar o papel do setor privado na condução dos esforços de implementação rumo a uma economia de baixo carbono.
Com informações de Cristina Índio do Brasil, Agência Brasil; Letícia Carvalho, Agência de Notícias da Indústria.
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