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Pesquisa revela que 51% da população já foi vítima de assalto, furto ou roubo

Segundo a pesquisa, 81% entendem que a questão da segurança pública e o crime organizado se tornaram problemas nacionais

6/05/2024 - 13:54 Por Luiz Serenini

Uma pesquisa realizada pela Quaest, em um trabalho conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais e publicada pelo ‘O Globo’ chegou a resultados ao mesmo tempo previsíveis e alarmantes.

Segundo a pesquisa, 51% da população brasileira relata que já foi vítima de assalto, furto ou roubo, pelo menos uma vez na vida. Como se fosse pouco, este número vai a 85% quando a pergunta refere-se ao fato de conhecerem algum amigo ou conhecido que tenha sido vítima dos mesmos atos.

Em resumo, corresponde a dizer que o sentimento de insegurança que permeia a sociedade só fez crescer no período delimitado de um ano, mais precisamente a partir das posses dos novos governadores e do presidente Lula, em janeiro de 2023.

Ainda segundo a pesquisa, 81% entendem que a questão da segurança pública e o crime organizado se tornaram problemas de monta nacional, assim como 83% afirmam que as organizações criminosas ganham mais força a cada dia.

A pesquisa Quest/UFMG é recente: foi realizada na primeira quinzena de novembro de 2023, ouvindo 2.007 pessoas de todas as regiões do país, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Pela leitura pormenorizada dos gráficos, acessados através do link www.quaest.com.br, depreende-se que a maior concentração de roubos está na região Norte, onde 72% dos pesquisados se declaram vítimas. 

Quanto à percepção de aumento da violência, predominante em todas as regiões, a média se mantém em 83% no Sul e 81% no Sudeste, contra 69% no Centro-Oeste.

Mais um dado interessante: a sensação de aumento da criminalidade é apartidária, e revela um ponto de convergência nos tempos de tanta polarização. Tanto os eleitores de Lula quanto os do ex-presidente Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022 concordam enfim em um ponto: a criminalidade está em expansão.

Fonte: Quaest/O Globo 

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