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A partir de 1º/09/2025

Planos de saúde devem ofertar implante contraceptivo

Ministério da Saúde também disponibilizará o Implanon por meio do SUS, por considerar o método de longa duração mais vantajoso, já que age no organismo por até três anos

1/09/2025 - 14:50 Por Paula Laboissière, Agência Brasil.

De acordo com decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a partir de 1º/09/2025, planos de saúde devem incluir em sua cobertura, de forma obrigatória, o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon.

A medida vale para mulheres com idade entre 18 e 49 anos, como forma de prevenção à gravidez não desejada. 

Em julho, o Ministério da Saúde informou que disponibilizará o Implanon via Sistema Único de Saúde (SUS). 

Segundo a pasta, o método é considerado vantajoso em relação aos já existentes por sua longa duração, já que age no organismo por até três anos, e pela alta eficácia.

Até 2026, o governo federal estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos, 500 mil ainda este ano. O investimento será de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.

Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivos, segundo o ministério, também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A pasta tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade materna entre mulheres negras até 2027.

Como funciona o Implanon

O implante subdérmico atua no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após o prazo, ele deve ser retirado e, se houver interesse, um novo dispositivo pode ser inserido imediatamente.

A fertilidade, segundo o Ministério da Saúde, retorna rapidamente após a remoção do implante.

Entre os contraceptivos atualmente oferecidos no SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como Larc (sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração), considerados mais eficazes no planejamento reprodutivo por não dependerem do uso contínuo ou correto por parte da usuária, como acontece com anticoncepcionais orais ou injetáveis.

Com informações da Agência Brasil.
@prefcampinas


 


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