A HP Transportes Coletivos está concluindo o primeiro ano de atividades do projeto sociocultural ‘Coletivo Asas’, uma iniciativa que une a musicalidade com a oportunidade de se reciclar materiais inservíveis oriundos da sua própria oficina.
A empresa é a segunda maior concessionária de transporte coletivo da Rede Metropolitana de Goiânia, Goiás, e atua há mais de 50 anos contando, atualmente, com 389 veículos e 144 linhas em operação.
O projeto, desenvolvido em parceria com a Escola Renascer, no bairro Real Conquista, na região periférica da capital goianiense, iniciou-se com 21 alunos, de 10 a 15 anos, que participaram das oficinas, mas seis deles mudaram para outros bairros. Todos os selecionados recebem uma bolsa-auxílio paga pelo projeto de R$ 180,00.
Segundo a diretora Larisse Elaine da Silva Santos, a região é marcada por vários episódios de violência, já tendo ocorrido inclusive tiroteio na porta da escola. A unidade atende quase 900 alunos, do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos. “Para a nossa comunidade escolar é muito importante estarmos abertos a estas iniciativas, tanto que atualmente contamos com três projetos diferentes em andamento. Todos voltados para a consciência social, ambiental e agora, até musical”, ressalta.
Música e consciência
Para dar ritmo ao ‘Coletivo Asas’, a HP Transportes contou com a parceria da Criô Projeto e Ação, sendo a responsável por formatar a ideia com foco na sustentabilidade associada à música. Para conduzir o trabalho de confecção dos instrumentos musicais com itens inservíveis e oferecer as oficinas de música que ensinam a tocar os instrumentos, foram convidados para os profissionais do Grupo Vida Seca, que há duas décadas levam a mensagem de que música e consciência ambiental podem caminhar juntas.
O Grupo Vida Seca é reconhecido pelo seu trabalho autoral desenvolvido totalmente com instrumentos construídos de sucatas. Com três álbuns gravados e turnês que passaram por Portugal, Argentina e Uruguai, o grupo tem provado em cada apresentação que é possível se fazer música sem recursos necessários para comprar instrumentos; que há música onde menos se imagina, até mesmo naquilo que não se vê mais utilidade.
Conforme explica o músico Ricardo Roquetto, integrante do Grupo Vida Seca, na primeira fase do projeto os alunos foram instruídos a construírem os instrumentos, momento em que latas de refrigerante viraram chocalhos; foram feitos tamborins de tubo de pvc e pele de garrafa pet; tambores graves feitos com latas de plástico duro e baquetas de cabo de vassoura com ponta de câmara de ar, que ajudam a harmonizar o efeito das batucadas.
“Para nós da HP, que sempre buscamos desenvolver junto à comunidade ações que impactem positivamente a vida das pessoas, seja no âmbito social ou sustentável, vimos no desenvolvimento desse projeto uma oportunidade de colaborarmos com a formação de crianças e jovens quanto à importância de se ressignificar itens inservíveis. E ainda despertar junto à consciência ambiental de forma proativa, o lado cultural para a musicalidade, pois entendemos que a arte é um refúgio seguro diante da instabilidade de algumas realidades”, reflete a diretora-executiva da HP, Indiara Ferreira.
Com informações, Maria Antonieta Toledo.
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