A Vigilância Sanitária do Governo do Distrito Federal entregou ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU), para o descarte adequado no Aterro Sanitário de Brasília, mais de 15 mil litros de bebidas, resultado de fiscalizações intensificadas desde o início do mês, após suspeitas de intoxicação por metanol na capital federal.
Entre janeiro e setembro de 2025, a Secretaria de Saúde (SES-DF) participou de mais de 3,7 mil fiscalizações, que resultaram em 194 autuações de estabelecimentos e na apreensão de mais de 23 mil litros de bebidas irregulares, sem identificação do produtor, número de registro ou lote de fabricação.
“Após a entrega, o SLU assume suas atribuições, determinando a destinação adequada para cada caso, dentro de sua competência, com o apoio necessário para a eliminação desses produtos irregulares”, explicou o auditor de atividades urbanas da Vigilância Sanitária, Allex Moraes.

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Próxima etapa
Na próxima semana, a Vigilância Sanitária dará início à terceira etapa das ações, que consistirá na continuidade das operações integradas em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). As equipes seguirão atendendo às denúncias recebidas pelo Participa-DF e outros órgãos de controle.
Também será iniciado o monitoramento das bebidas regulares, com a realização de coletas em distribuidoras e supermercados para verificar a concentração de metanol nos produtos. A ação faz parte do Programa de Vigilância Sanitária (PVS) em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), que realiza a análise das amostras coletadas no setor produtivo regulamentado.
Será distribuída uma cartilha de orientação à população, com informações sobre como comprar bebidas alcoólicas de forma segura
Além disso, será distribuída uma cartilha de orientação à população, com informações sobre como comprar bebidas alcoólicas de forma segura.
“O objetivo é ampliar a proteção da saúde pública, garantindo que o consumidor tenha acesso apenas a produtos seguros e de origem comprovada”, afirma a diretora da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé.
Venda de bebidas sem procedência é infração sanitária e pode gerar processo administrativo, autuação do estabelecimento e multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Em casos de fraude, o responsável também pode responder a uma investigação nas esferas civil e criminal.
Com informações da Agência Brasília.
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