Goiás alcançou, em outubro de 2025, um marco histórico ao registrar o menor número de homicídios desde o início do monitoramento oficial. Foram 57 ocorrências distribuídas em 35 municípios, demonstrando a consolidação de um modelo de segurança pública capaz de transformar o estado em referência nacional. Com o novo recorde, 86% das cidades goianas não registraram nenhum assassinato no período, um patamar inédito no Centro-Oeste e raro no restante do país.
Esse resultado faz parte de uma trajetória contínua de queda iniciada em 2019, quando o estado promoveu uma ampla reestruturação do sistema de segurança, fortalecendo o controle territorial, a integração operacional e os investimentos estruturais. Antes dessas mudanças, Goiás enfrentava sucessivos recordes de violência, figurava entre os estados com maiores taxas de criminalidade e tinha municípios listados entre os mais perigosos do Brasil. A mudança desse cenário tornou-se evidente já nos primeiros anos da nova política, e os resultados continuam avançando de forma consistente.
A consolidação de Goiás como referência nacional também está ligada ao fortalecimento da infraestrutura tecnológica. Está em desenvolvimento uma nova plataforma de videomonitoramento inteligente, estruturada para integrar imagens, dados e análises em tempo real, ampliando a capacidade de investigação, prevenção e resposta qualificada. O projeto faz parte de um planejamento voltado à modernização permanente do setor, garantindo um ambiente de atuação cada vez mais eficiente para as forças de segurança e reduzindo a margem de ação do crime organizado.
A política de valorização dos profissionais da segurança também contribuiu para fortalecer o comprometimento institucional e ampliar a eficiência operacional em todo o estado, resultando em equipes mais preparadas e maior agilidade nas decisões estratégicasSegundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Goiás reduziu sua taxa de homicídios de 39,3 por 100 mil habitantes em 2018 para 18,8 em 2024, ficando abaixo da média nacional de 20,8. Outras categorias de criminalidade também apresentaram quedas expressivas em relação a 2018, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública: roubo a transeuntes (-92%), roubo de veículos (-95%), roubo a comércio (-92%), roubo a residências (-85%), roubos de carga (-98%) e latrocínios (-95%). Além disso, não houve registro de ataques classificados como “novo cangaço” desde o início da atual política, evidenciando maior controle territorial e repressão qualificada ao crime organizado.
Outro pilar do modelo goiano é a integração entre diferentes forças policiais e o investimento contínuo em formação, capacitação e infraestrutura. A comunicação entre equipes foi aprimorada, novas ferramentas de apoio investigativo foram adquiridas, e o parque de equipamentos, viaturas e sistemas de informação passou por ampla modernização. A política de valorização dos profissionais da segurança também contribuiu para fortalecer o comprometimento institucional e ampliar a eficiência operacional em todo o estado, resultando em equipes mais preparadas e maior agilidade nas decisões estratégicas.
O impacto dessas ações já é percebido no cotidiano da população. Regiões que antes enfrentavam altos índices de violência agora registram longos períodos sem ocorrências graves. A melhora dos indicadores contribuiu ainda para criar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento econômico, fortalecer o comércio local, atrair investimentos e ampliar a sensação de segurança entre as famílias goianas.
Manter esse padrão histórico requer continuidade de investimentos e a preservação das políticas que provaram sua eficácia. A modernização constante, a integração das forças de segurança, o combate firme ao crime organizado e a valorização dos profissionais permanecem como pilares essenciais para sustentar os avanços alcançados. Hoje, Goiás se posiciona entre os estados mais seguros do país, com resultados que demonstram a consistência de um trabalho estruturado, permanente e baseado em evidências.
