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#IMLEE2025

São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro lideram índice de liberdade econômica

Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual constata que o Brasil permanece como um país de baixa liberdade econômica, apresentando desafios significativos para empreender, investir e gerar crescimento sustentável

17/11/2025 - 11:30 Por Wilson Lopes

O Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE), produzido anualmente pelo Centro de Liberdade Econômica, iniciativa da Universidade Mackenzie para promover debates e pesquisas sobre liberalismo e livre iniciativa, revelou que a maior parte dos estados registrou crescimento significativo no IMLEE, entre 2022 e 2023.

O objetivo do IMLEE é promover o debate sobre a liberdade econômica e o ambiente de negócios no país, com base em critérios objetivos. Além disso, busca estimular a adoção de políticas públicas que ampliem a liberdade econômica, aprimorem o ambiente de negócios e contribuam para o crescimento e a prosperidade da economia brasileira e de seus cidadãos.

O indicador avalia até que ponto as políticas públicas e as condições específicas das Unidades da Federação (estados e municípios) favoreceram a liberdade econômica e a capacidade dos indivíduos de agir sem restrições indevidas, sendo uma ferramenta importante para analisar as condições para empreendedorismo em cada estado e o grau de interferência estatal.

O Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE) é um indicador que avalia até que ponto as políticas públicas e as condições específicas de estados e municípios favoreceram a liberdade econômica 

O IMLEE varia de zero (menor liberdade) a dez (maior liberdade), oferecendo uma medida relativa do desempenho das unidades federativas. De acordo com estudos publicados sobre o IMLEE3, de modo geral, as unidades federativas com maior nível de liberdade econômica apresentam um PIB per capita mais alto e menores índices de informalidade no mercado de trabalho.

O Centro de Liberdade Econômica explica que o IMLEE não avalia apenas o desempenho do governo estadual, mas a jurisdição estadual — ou seja, da unidade da federação na totalidade — abrangendo tanto o governo estadual quanto todos os seus municípios. Dessa forma, variações no ranking refletem o conjunto das decisões tomadas pelos governos estadual e municipais, além das influências da atuação do governo federal.

O Índice é composto por três dimensões:
Dimensão 1: Gasto dos governos subnacionais (todos os municípios da UF somados com o respectivo governo estadual)
Dimensões 2: Tributação nas unidades federativas (arrecadação do governo federal na UF acrescida das respectivas arrecadações dos governos estaduais e municipais por UF)
Dimensões 3: Regulamentação e liberdade nos mercados estaduais de trabalho.

 

No relatório Economic Freedom of the World 2025 (com base em dados de 2023), o Brasil figura na 85ª colocação mundial, com nota 6,57.

São Paulo lidera o ranking de 2025 (com base nos dados de 2023), seguido por Goiás, Amapá, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Na outra ponta, Tocantins, Roraima, Acre, Mato Grosso e Amazonas ocupam as últimas posições.

Segundo o relatório, Pernambuco, Bahia e Paraíba lideraram a expansão, com aumentos superiores a 30%, enquanto estados como São Paulo, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, Goiás e Alagoas também apresentaram avanços robustos. Esse grupo majoritário indica uma tendência nacional de melhora no ambiente de liberdade econômica, refletindo a normalização pós-pandemia e ajustes institucionais positivos em diversas unidades da federação.

O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás registrou crescimento de 4,8% em 2023, acima da média brasileira, que foi de 3,2%, mantendo o estado como a nona maior economia do País e a segunda maior do Centro-Oeste (Governo de Goiás)

Ambiente restritivo e desigual 

O relatório IMLEE 2025 reforça que, embora 2023 seja de recuperação da liberdade econômica nos estados brasileiros, o ambiente institucional ainda é restritivo e desigual entre as regiões. 

“A tributação aparece como o obstáculo mais relevante, enquanto rigidezes no mercado de trabalho e expansão dos gastos governamentais também contribuem para limitar a competitividade”. 

Para os pesquisadores, a melhora observada entre os estados é positiva, mas não altera o diagnóstico central:

“O Brasil permanece como um país de baixa liberdade econômica, apresentando desafios estruturais significativos para empreender, investir e gerar crescimento sustentável”.

O relatório conclui que os avanços futuros dependerão de reformas fiscais e regulatórias amplas — nacionais e subnacionais —, com coordenação entre estados e municípios.

@mack.liber @govbr @governosp @governogoias @governo_es @govrj

Acesse o Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE)>>


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