O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou mais uma chamada de projetos da iniciativa ‘Floresta Viva’ para restauração florestal numa área potencial de 61 terras indígenas nos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
O edital destina até R$ 10 milhões não reembolsáveis às propostas que forem selecionadas. A implantação dos projetos irá contribuir para o ‘Arco da Restauração’, iniciativa do BNDES e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que visa recuperar áreas degradadas no bioma Amazônia para criar um cinturão verde de proteção.
Essas terras indígenas foram escolhidas para integrar e potencializar os esforços em andamento, por parte do governo federal, de prevenir e combater incêndios, em sinergia com estratégias de manejo integrado do fogo e recuperação de áreas degradadas. Mato Grosso, Tocantins e Maranhão concentram cerca de 50% do efetivo nacional das brigadas indígenas de prevenção e combate a incêndios florestais.
A ação também tem como fundamento o apoio à restauração ambiental e ao fortalecimento da cadeia produtiva das áreas restauradas no interior de Terras Indígenas. Além disso, estão previstas ações de estímulo à agricultura familiar indígena, por meio da recuperação produtiva, com o uso de sistemas agroflorestais, um conceito que visa equilibrar as necessidades humanas com a manutenção da biodiversidade de forma sustentável.
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Geração de renda para povos indígenas
A ação é fruto de parceria do BNDES com a Fundação Bunge e a Agrícola Alvorada S.A. Para a Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, essa parceria é fundamental para complementar suas ações de recuperação ambiental e geração de renda para povos indígenas, fortalecendo seus projetos de economia de baixo carbono.
Para a Agrícola Alvorada, a sustentabilidade é um componente estratégico do agronegócio moderno e, ao investir na regeneração de áreas indígenas por meio do reflorestamento, a empresa contribui para a conservação ambiental e para o desenvolvimento de práticas produtivas equilibradas.
Ao todo, R$ 10 milhões foram aportados na chamada, abrangendo, além do apoio aos projetos de restauração, R$ 971 mil para a gestão, por meio do parceiro Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e R$ 149 mil para certificação de carbono. O BNDES é responsável por 50% dos recursos disponibilizados, sendo o restante investido pela Fundação Bunge (R$ 4 milhões) e pela Alvorada (R$ 1 milhão).
Floresta Viva
A iniciativa Floresta Viva investe em restauração ecológica de biomas brasileiros, contribuindo para conservar a biodiversidade e a disponibilidade de recursos hídricos, reduzir a erosão, sequestrar carbono e gerar empregos e renda. A iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) das Nações Unidas, além de contribuir para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e de biodiversidade.
Este edital é o 13º lançado no âmbito do Floresta Viva. Ao todo, foram mobilizados R$ 358 milhões por meio dos editais já lançados e mais de 80 projetos aprovados ou em vias de aprovação. Estes recursos irão viabilizar a restauração de mais de 10 mil hectares de áreas degradadas em biomas brasileiros.
Com informações da Agência BNDES de Notícias.
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